Getúlio Vargas e o Rio de Janeiro


Getúlio Vargas veio de São Borja, na longínqua fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina. O pai, estancieiro, militava no Partido Republicano Rio-Grandense, liderado por Júlio de Castilhos. Foi dentro da tradição do positivismo centralizador e autoritário de Castilhos que Getúlio Vargas fez seu aprendizado político. Aos 27 anos, já era membro da Assembléia dos Representantes de seu estado.
Em 1923, chegou pela primeira vez ao Rio de Janeiro como deputado federal. A cidade contava 1.158.000 habitantes, acabara de passar por importantes alterações urbanísticas e vivera momentos agitados. A principal reforma urbana fora a derrubada do Morro do Castelo para a construção dos pavilhões da exposição do centenário da Independência.
As grandes festas do centenário se deram em 1922, e foram precedidas, no mesmo ano, pela revolta do Forte de Copacabana, primeira manifestação de jovens militares e prelúdio de outras que ajudariam a derrubar a Primeira República em 1930. A Câmara dos Deputados funcionava provisoriamente na Biblioteca Nacional, de onde passou, em 1926, para sua nova sede, o Palácio Tiradentes. Em 1926, em rápida ascensão política, Getúlio Vargas foi nomeado ministro da Fazenda de Washington Luís.
A eleição para presidente do Rio Grande do Sul levou-o de volta a seu estado, onde se dedicou a pacificar a vida política, conciliando os republicanos do Partido Republicano Rio-Grandense com os federalistas.

Crédito: CPDOC/FGV - Álbuns Família Vargas (A2/Virgílio Calegari)

Crédito: CPDOC/FGV - Álbuns Família Vargas (A2)
Crédito: CPDOC/FGV - Álbuns Família Vargas (A13)

Crédito: CPDOC/FGV - Álbuns Família Vargas (A13)

Crédito: CPDOC/FGV - Álbuns Família Vargas (A13)

Crédito: Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro - R 2457/39 P.570

Crédito: CPDOC/FGV - Arquivo PEB

Crédito: Biblioteca Nacional - Revista da Semana (set./1922)

Crédito: Museu da Imagem e do Som (Augusto Malta)